6 de janeiro de 2004

Fomos afofados no Rio e adoramos!



Prólogo: Os próximos posts relatarão, no melhor estilo relatório ircôntricos darwinianos, nossa viagem ao Rio de Janeiro. No decorrer do relato, vocês verão como uma simples viagem de reveillon quase se transforma num IRContro, com foto oficial e tudo. Espero transformar nossos momentos de alegria em algumas linhas de lazer para os leitores e prometo não fazer piadas internas (eu odeio piadas internas, queria poder transformar todas em piadas públicas, mas não sei se isso é possível.)



Dedico este relatório à Maria Júlia Bressan que nos hospedou tão confortavelmente, aos amigos que encontrei no Rio, aos amigos daqui que não puderam estar conosco (e que fizeram falta), à Guega, amiga que foi e sempre será e à Julia Selani, minha vida.



Parte I - Da viagem



Não sei há quanto tempo eu e Júlia falamos em ir ao Rio de Janeiro. A última vez foi no final de outubro para o Tim Festival. Pus na cabeça que eu ia de qualquer jeito e que isso e que aquilo, botei fogo na Guega e no Darwin pra irmos, mas na hora H, brochei. Não animei sair correndo daqui numa sexta-feira em cima da hora, depois de dar minhas cinco aulas semanais, fiquei achando caro demais pra um fim de semana e sabia que ia ser uma correria danada e xis.



Então, em dezembro, a Guega, cidadã honorária do Rio, veio com um convite da Maju pra passarmos o reveillon na Cidade Maravilhosa. Grande idéia. Diferentemente de outubro, agora iríamos com tempo, de férias, sem hora de sair ou de chegar, reveríamos nossos amigos cariocas e ainda assistiríamos aos fogos de Copacabana. “Beleza, nós vamos!”



Ainda que faltando uma semana pra viajarmos, veio uma conversa de que tudo iria furar, no dia 25, ganhamos o Green Card da Maju e confirmamos nossas reservas, emitimos os tíquetes e formou o bonde! Já é! Na terça, dia 30, fomos ao encontro de grandes momentos, grandes pessoas, novos ares, novos amigos, algum vexame evitável, amistads e muitas recordações.



A viagem de ida passou rápido. Tempo seco, solzão, pista limpa, estrada vazia e o carro andando bem. Foram exatos cinco horas e um minuto de viagem, contando com o pit stop pro xixi. Chegamos no início de uma das duas tardes de sol, um calor de 35 graus tendendo aos 45 nos sinais vermelhos com vidros fechados. Meio que perdidos, conseguimos nos achar no Elevado do Gasômetro, seguindo as placas “tijuca”. Entra em ação um mapa turístico da 4 Rodas. O que nos localizou foi a sede do América Futebol Clube, sim, o ameriquinha do Rio. Estávamos na Tijuca. Algum tempo depois, já havíamos localizado a casa de Maju, que pensávamos estar vazia. Por isso, fomos ao Extra, que fica logo em frente do prédio, com a intenção de saciar o desejo de comer e ir ao banheiro que nos perseguia já havia alguns quilômetros.

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