6 de janeiro de 2004

Fomos afofados no Rio e adoramos! - Parte II: Da recepção e da funcionalidade



Eu não estava entendendo porque demoraram tanto para ligar pra Maju avisando que a gente tinha chegado. Eu estava muito a fim de não estar ali naquele supermercado esperando dar 16:30, hora em que a Carla (Jô) iria chegar do trabalho. Maju já havia dito que trabalharia até às 18:00, mas sei lá, quem sabe algo poderia ter mudado.



Quando Guega resolveu ligar, ficamos sabendo que tinha gente no apartamento: Klo e Gabrig. Boa notícia pra quem achava que iria mofar no Extra. Só um porém: nenhum de nós três conhecia os dois. Entendam que para nós, representantes da tradicional família mineira, isso de lidar com estranhos não é uma tarefa fácil. E se eles não fossem amistosos se resolvem nos sacanear e nos agredir física e verbalmente e se nos expulsasse da casa ou mesmo não nos recebesse.



Estávamos diante de pessoas maravilhosas que não poderiam nos receber melhor. Até ligaram o ar condicionado para nós! A Klo é uma mocinha de sotaque híbrido paulista-carioca, de um sorrisão bem largão e o Gabrig, que não é Gabriel, é um cara bacana demais e com aquilo que eu chamo de Inteligência Sutil ou simplesmente pensamento sofisticado.



O passeio começou a funcionar aí, neste momento. Funcionou, sabe. As pessoas gostaram de nós e nós gostamos das pessoas. E ainda faltava conhecer mais um monte de gente que também funcionaria.



Daí a pouco, chegou Carla (Joakina). Encontrar a Carla é sempre tão bom. A gente se conheceu pessoalmente em 99, aqui em BH num dos IRContros do #patofu. Nossos encontros são sempre rápidos e espaçados: de ano em ano. Dessa vez, até que foi rápido. Eu e Júlia havíamos encontrado com ela em Sampaulo, no fim de novembro, mas foi uma aparição relâmpago: se tivermos ficado 10 minutos juntos foi muito. No entanto, penso que nossa amizade é bem maior que nossos parcos encontros.



Então, chegou a Maria Júlia. A quase irmã gêmea da Júlia Selani. Se fosse só fisicamente, tudo bem. Isso a gente vê todo dia na rua, no trabalho, na tv. Mas elas poderiam ser aquelas irmãs que combinam muito, sabe. Ela nos acolheu maravilhosamente bem não só em seu apartamento, mas em seu grande coração também, eu acho.



Quem também nos prestigiou foi a Cinha que despencou do trabalho direto pra Tijuca que eu sei que é longe pra cacete da casa dela. Cinha que era minha antipatizante confessa e que terá um parágrafo especial nesse relato. Cinha, você é um cara legal!



A noite chegou no Rio de Janeiro. A conversa fervia. Klo já tinha ido e voltado com o Adriano (/Nabuco). Comíamos “podronis”, cachorro quente completão, quando o sono me roubou. Dei uma cochiladinha até a hora de buscar o Klein na rodoviária. Foi engraçado a Maju ansiosa no caminho ( “to bem? Meu cabelo ta legal?”).



Estava funcionando!

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