9 de junho de 2003

Meu irmão completa hoje 33 anos. Quem o conhece sabe de que se trata de um daqueles exemplares raríssimos. E sua singularidade se manisfestou desde cedo: aqui em casa, é de longe o que mais tem história pra contar. Histórias que já inclusive viraram lenda, como plantar dinheiro "e moeda de 50 'dinheiros' (a mais valiosa na época)".



De outra feita, numa época de festa junina, um daqueles tios benevolentes lhe deu uma nota gorda pra ele "jogar nas barraquinhas". Não deu um minuto e volta ele com a feição de dever cumprido. "Uai, Renato! Já voltou?!". Ele tinha atirado o dinheiro dentro da barraquinha.



Como nossa diferença de idade é considerável, oito anos, enquanto eu era uma criancinha tenra, ele já era adolescente. Mas sempre com essa ingenuidade inata. Eu já acreditei que ele fosse um mágico que arrancava o próprio dedo ou que fazia desaparecer as coisas com seu "Kazap!!".



Quando ele se mudou para o Estados Unidos, na cara e na coragem e não tínhamos previsão de revê-lo, senti muito a sua falta. Hoje, matamos as saudades quando ele vem de férias para cá com aquele jeitão de turista metade gringo, metade "família Busca-Pé".



Mesmo que a vida o tenha calejado de uma forma ou de outra, não perdeu sua autêntica expansividade e merece toda a felicidade nos próximos anos de vida! Creio eu que ela está a caminho...



Parabéns, Cacá!



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