13 de outubro de 2009

Cabelo ao vento, gente jovem reunida

Por que artistas da Jovem Guarda não têm dignidade capilar?

O que custaria para eles aceitarem um penteado digno em vez desses mafuás ridículos, que os deixam ainda mais velhos cadavéricos.

Por que Roberto? Por que Erasmo? Por que Wandeca?

(Neste ponto, peço a alguma alma co-autora e caridosa que ilustre esse post para mim. Minha vontade de postar só vem quando já estou deitado lendo os twitters no celular.)

Alguuns tem teorias de que o penteado é uma forma de se contestar os paradigmas sociais. Vide Beatles, Punks, Black Powers, etc. Tudo bem. "Não disconcordo". Mas fizessem isso lá nos idos de 1960.

Agora insistir em certos cabelos fica parecendo medo de envelhecer, o que em geral acaba em algo patético: plásticas desastrosas ou modelitos inadequados para a idade ou gírias mal encaixadas ou o despertar do pior sentimento de piedade que se pode sentir pelo outro, a vergonha alheia.

É, amigos, que tenhamos sabedoria em nossa hora, pois eis que ela já bate à porta.

Cortemos nossas jubas.

6 comentários:

H. disse...

Por isso vc acabou com seu black power?

Ppalits disse...

Na verdade não. O caso do black powEr é diferente. O penteado do Erasmo Carlos é que não pode ser atitude. Como o meu nem era black power coisa nenhuma. Tava mais pra Reginaldo Rossi domado, né?

B. disse...

Minha irmã teve esse problema, coisa séria.

Há alguns anos ela descobriu o corte de cabelo que julgava ser o perfeito para sua personalidade e tipo capilar. Os anos passavam e ela continuava cortando igual.

Temerosa de que ela se tornasse a nova tia Zezé (minha tia que descobriu o corte poodle no fim dos anos 80 e até hoje segue com ele), tentei convencê-la de que era hora de parar com aquilo, variar, continuar a vida e testar novos cortes de cabelo.

Depois de muito relutar, cedeu, cortou de outros jeitos, mas já nos confessou (a mim e ao cabeleireiro) que o maior sonho dela é poder voltar ao corte antigo. E para sempre!

Não sei o que se passa... mas é certamente muito indigno.

Tia Zezé mesmo, a tia do exemplo, se viu obrigada a aprender a cortar o próprio cabelo depois que o último dos cabeleireiros cafonas se recusou a continuar cortando daquele jeito.

Quando chega esse momento, a pessoa deveria saber, né? Deveria.

Deus nos dê sabedoria e discernimento.

B. disse...

Ranniere andou achando o Erasmo parecido com o Beetlejuice e agora eu entendo o pq. Cabelo, caram.

Mas Bettlejuice era um defunto. Alo, Erasmo?

Portifolio Vinicius Rocha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Portifolio Vinicius Rocha disse...

Cortei minha juba ja faz um tempim... mas sei que ela ainda volta. Toda moda é ciclica