9 de abril de 2009

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Então, estou hospedando meu pai aqui em casa. Por isso, não venho postando com mais frequência (cheguei a usar o trema... saudades dos velhos tempos).

Na verdade, estou é sem assunto mesmo.

Ontem, por exemplo, fui ao Mineirão depois de algum tempo, acho que há mais de um ano que não ia lá. Nem conhecia os telões. Bacanas, mas inúteis. Perdi o primeiro gol por causa do trânsito e fiquei na esperança de passarem replay no intervalo. Em vez disso, ficava dando close em alguns torcedores e nos jornalistas em serviço.

Aliás, paramos o carro há mais de um quilômetro do estádio pra não perder ainda mais do jogo. E subimos correndo a avenida, e ainda demos a volta em meio Mineirão para entrar no portão do ingresso. Tá certo que perdi alguns kilos nos últimos tempos, mas preguei. Ainda há muito o que perder. Ainda tive que assistir o resto do primeiro tempo em pé. Depois de 9 aulas pela manhã e pela tarde, e de uma leve caminhada do metrô até o curso e vice-versa. Me considero um atleta por isso.

Na jogo, tinha um Forrest Gump do meu lado. Segundo ele, aquela era a 1653ª vez que ele ia ao estádio, número que ele trazia anotado na mão. Foi árbitro de futebol durante seis anos, chegou a treinar no São Paulo, era exímio batedor de falta ("Falta tem que ter frieza...") e por aí vai. E olha que ele não estava conversando nem comigo nem com ninguém. Dizia as suas proezas ao vento, mas ninguém clicava no pop-up com medo do que viria pela frente. E ainda discutia os lances do jogo com o policial de plantão. Que o respondia! Mudei de lugar.

Depois ainda fui com J. a um pub encontrar com os amigos de trabalho dela. Tocava uma bandinha cover de Rock-BR. Eu soube todas as letras. E não me orgulho disso. A banda era boazinha, parecia formada por alunos de escola de música. O vocalista tentava imitar os timbres dos cantores originais e fazia air guitar em todas as músicas. Mas tudo bem, o chopp era 2,50.

O pub, que eu nunca tinha ido, tem um espaço legal, ar condicionado que funciona e um sushi lounge agradável. Ainda que tenhamos ficado na fila uns 20 min pois alegavam lotação da casa, esse lounge estava bem tranqüilo. Mas para pagar só havia um caixa e uma fila muito mal organizada. Tudo bem, o chopp era 2,50.

Chegamos às 3 e 30 da manhã. E desmaiei. Acordei às 13. Quebrado. E cá estou de novo na cama.

Amanhã tem peixe no cardápio, afinal quem não tem religião é católico não-praticante e não come carne na sexta da paixão. Pago a penitência então.

E domingo é páscoa. Renascimento. Vida. Até onde eu sabia, por isso o ovo era um símbolo da Páscoa. Não o chocolate. Mas agora os ovos deixaram de ser ovos. Deixaram de lado a hipocrisia religiosa e vendem o chocolate pelo chocolate mesmo. Sem simbolismos. Dá pra comprar corações, diamantes, quadrados e bastões de chocolate. O novo símbolo da Páscoa. Talvez Montezuma pudesse explicar.

Vou indo aqui!
Abraços Grátis para todos!

4 comentários:

H. disse...

Nossa, altos programas jovens, hein.

Quero ir praí, mas quando eu poderia agora? Quando tem mais feriadões que vocês não estejam no Rio ou em Fortaleza?

Não impporta mesmo mais a presença de vocês... agora tenho um dos meus melhores amigos aí, tá? :P~

B. disse...

Não tinha atentado para esse lance dos ovos não serem mais ovos. Hm. Hereges! Se essa moda pega, nunca mais ganho um ovo, que minha mãe não suporta as distorções capitalistas dos símbolos religiosos. Vai querer voltar ao tempo de pintar ovos cozidos com tinta guache, esse tipo de coisa. AI, NEM.

E adoro os Forrest Gumps da vida real. Adoro!

B. disse...

(olha hayana esnobando)

Julia disse...

Ah, dona H.!
Nem se atreva a vir aqui sem nossa presença e muito menos em nao ficar em nosso lar!
Lembre-se de que vc é nossa madrinha e tem obrigaçoes sociais e sentimentais!