16 de março de 2004

Vocês se lembram das camisetas do Collor nas suas corridas de domingo? Cheias de dizeres, frases de efeito, slogans, às vezes até em outros idiomas, outros alfabetos. seja como for, o cara era um bom marketeiro, sabia se vender bem, até dar no que deu.



Mas eu não quero comentar política. Quero comentar camisetas. Tem que ser originalíssima ou basicona. Não pode haver meio termo. Quando eu digo originalíssima não tô querendo dizer "self-made", não precisa ser peça única, mas a idéia ser bacana, tipo algumas coleções anteriores da Cavalera.



O que eu não suporto são as camisetas de bandas provenientes de feira de artesanato. Observem, nada contra camiseta de banda, nem contra camiseta das feiras de artesanato. É a junção que não aguento. Querem um exemplo clássico: Bob Marley! Aquela estampa horrorosa do sujeito com um mega-baseado nos dedos. Ou ainda, frases idiotas, filosofia de buteco, atribuídas ao coitado: "Algumas pessoas amam o poder, outras tem o poder de amar!" Porra, isso tá mais pra Pe. Lauro Trevisan ou "minutos de sabedoria"



Querem mais um exemplo de matar: letra de música nas costas! Pra quê?! Quem vai parar pra ler "Faroeste Caboclo" nas suas costas?! Imagine, que por um acidente do destino, você está trajando uma peça dessa e na hora em que vai atravessar a rua alguém te cutuca e pede pra espera um pouquinho porque quer saber o que vai acontecer com João, Jeremias, maconheiro e filho da puta sem vergonha, Maria Lúcia e o Primo Pablo. (partindo do pressuposto que essa pessoa morou em outro país nos últimos 20 anos, né....)



Definitivamente, essa é uma visão do inferno.

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