15 de março de 2004

Eu nunca tive vocação para ser religioso. Sempre detestei ter que ir na igreja e só o fazia, como muitos, porque era obrigado. Não que eu seja completamente agnóstico, é apenas uma simples opção de não gostar dos cultos, nem das reuniões, nem do que se prega, da patrulha ideológica e por aí vai.



Mas o motivo desse post não é um mea culpa, nem uma revisão de conceitos. É uma questão de nomenclatura (o que pode tornar este um post interativo). Hoje eu vi o nome mais engraçado de uma igreja. Aqui em Contagem, eu já conhecia a Igreja Batista em Chamas e a Igreja Evangélica Última Trombeta Soará. No entanto, se vocês lerem a última coluna do Ricardo Feltrin, verão o nome da congregação freqüentada pela Monique Evans: IGREJA BOLA DE NEVE!



Tudo bem que esses nomes "lúdicos" não são exclusividades dos protestantes. Digam-me que vocês não estranharam a Nossa Senhora Desatadora de nós! Aqui pertinho da minha casa, tem uma Igreja Católica de Padres Exorcistas. Na placa diz que lá pode ser realizado "batismo de filho de mãe solteira" e "casamento de divorciados".



Nesses tempos modernos, até as diversas casas de Deus têm que adotar estratégias de marketing. Eu não vejo outra explicação.



P.S.: BOLA DE NEVE!!! BOLA DE NEVE!!

P.S. 2: O que aconteceria se um membro da Igreja Batista em Chamas se casasse com um membro da Bola de Neve? A fé esfriaria? O amor iria por água abaixo?

P.S.3: Se por acaso algum membro das igrejas supra-citadas lerem este texto, entendam que não foi minha intenção zombar de seu credo nem da sua denominação. Mas convenhamos, que é engraçado, é!

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