7 de março de 2004

Eu já disse que sou fã de fórmula 1? Acho que postei isso uma vez que vi o Cristiano da Matta no restaurante onde jantávamos. Fiquei todo emocionado, porque nunca havia visto um piloto de F1 tão de perto. Mas o que importa? Vou postar de novo sobre um dos meus esportes preferidos.



Sou de uma época em que todo mundo torcia ou para o Senna ou para o Piquet. Aliás, todo o mundo era bipolarizado naqueles tempos. Quando eu realmente resolvi acompanhar o mundial de Fórmula 1, o Piquet corria pela Willians e por muito pouco não havia se sagrado tri-campeão em Adelaide, numa das corridas mais emocionantes que eu já vi. O Mansel era favorito ao título, mas, pra variar, fez uma das suas mágicas ao passar um retardatário e estorou o pneu e saiu da corrida. A coisa ficou entre o Prost e o Piquet, quem vencesse era campeão. Venceu a McLaren do Prost.



O Senna corria naquele carro preto da Lotus e era apenas um belo coadjuvante no campeonato. Eu torcia por ele porque era carismático e o Piquet muito arrogante, e também porque o carro dele era mais bonito. Eu tinha apenas 8 anos de idade.



Depois disso, Senna virou mito, Piquet se aposentou, os outros brasileiros nunca foram competitivos e quase ninguém mais acordava cedo no domingo pra ver as corridas. Então, descobri que eu sou fã mesmo é do esporte. Mesmo sabendo que é chato, cheio de jogadas políticas, de marketing. Contudo, fascinante.



Hoje, fiquei vendo a corrida na Austrália. Sem maiores emoções e nenhuma surpresa. Mas eu tava lá de frente da TV pensando há qtos anos eu escuto as bobagens do Galvão Bueno e a resignação do Reginaldo Leme em ter que suportá-lo durante todos esses anos.



Seria bom se o Schumacher e o Galvão se aponsentassem. Seria bom eu poder ir a Interlagos em Outubro. Não seria?!

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