11 de janeiro de 2004

Eu gosto de Karaokes, mas tem que ser lugar público: restaurante ou bar. Não adianta fazer uma vaquinha pra alugar um no churrasquinho da família que é um saco. O negócio é ser visto por um público desconhecido mesmo, ter uns segundinhos de fama e cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...



Tudo bem que devia ser proibido música do Djavan em karaokes. O povo geralmente custa a esquentar, fica tímido no princípio, nem bate palma direito. Com o tempo, a turma da mesa maior começa a se levantar pra cantar com o amigo que conseguiu uma vaguinha, então outra pessoa emenda com uma música mais ou menos no estilo, aí todo mundo já está dançando, cantando, aplaudindo freneticamente até que algum espírito de porco canta "oceano", ou "se..." e joga o balde de água fria no evento.



Hoje, fizemos um repertório pop-farofa-animação. Primeiro, Valéria e eu fizemos um dueto em Summer Nights. Em seguida, Vinix e Julia se juntaram a nós pra cantarmos "Mais uma de amor", um clássico em nossas vozes pelos karaokes de bh. O show esquentou com "Born to be alive", com reações eufóricas da platéia no grave refrão. Depois um semi-fracasso em Y.M.C.A. comigo, vinix e meu irmão, Renato.



Um pouco desacreditado pelo insucesso da canção anterior e com a platéia já bem reduzida, veio, ainda que inesperadamente, o ponto alto da noite: "baby one more time". Toda a mesa foi cantar a plenos pulmões e o que restou de público aprovou a performance. Isso nos encorajou para o gran-finale: todos juntos mais uma vez em "Music", afinal de contas, music makes the people come together... yeaaaah! E ainda teve tempo para o bis: Eu e Renato em "Suspicious mind". Júlia se prontificou a fazer os backings e foi auxiliada por uma habitué do restaurante.



Diversão mácxima! Da próxima vez, quero cantar qualquer cafonice do Elton John.

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