26 de dezembro de 2002

Coisas de uma infância entediada em Brasília: Meu irmão foi parar no hospital, várias vezes, por enfiar coisas esdrúxulas nos buracos do ouvido e do nariz. Feijão, pedaços do estofado do sofá, pedrinhas, sei lá, qualquer coisa de tamanho razoável.



Lá um dia o menino começava a feder um fedor que não passava com banho nenhum, e desconfiavam que o pior havia acontecido novamente, que um objeto não identificado havia estabelecido morada em algum canal do pobre garoto. Iam ao médico e ele achava um caroço podre de feijão no nariz, ou no ouvido. No OUVIDO!



Tenho medo de pensar no que ele enfiava pela boca.



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