De outra feita, numa época de festa junina, um daqueles tios benevolentes lhe deu uma nota gorda pra ele "jogar nas barraquinhas". Não deu um minuto e volta ele com a feição de dever cumprido. "Uai, Renato! Já voltou?!". Ele tinha atirado o dinheiro dentro da barraquinha.
Como nossa diferença de idade é considerável, oito anos, enquanto eu era uma criancinha tenra, ele já era adolescente. Mas sempre com essa ingenuidade inata. Eu já acreditei que ele fosse um mágico que arrancava o próprio dedo ou que fazia desaparecer as coisas com seu "Kazap!!".
Quando ele se mudou para o Estados Unidos, na cara e na coragem e não tínhamos previsão de revê-lo, senti muito a sua falta. Hoje, matamos as saudades quando ele vem de férias para cá com aquele jeitão de turista metade gringo, metade "família Busca-Pé".
Mesmo que a vida o tenha calejado de uma forma ou de outra, não perdeu sua autêntica expansividade e merece toda a felicidade nos próximos anos de vida! Creio eu que ela está a caminho...
Parabéns, Cacá!
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